Resíduo Zero
Composição do Produto

Grânulos (GR) contendo 2,8% de Bacillus thuringiensis subsp. israelensis, serótipo H14, estirpe AM65-52

Inseticida larvicida bacteriano contra larvas de mosquitos (Culicidae) e moscas pretas (Simuliidae)

Autorização de venda PT/DGS ARMPB-mrs-75/2019 concedida pela DGS

VECTOBAC® é uma marca registado por Sumitomo Chemical Agro Europe S.A.

25 L

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Ficha Segurança
Ficha DGS
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VECTOBAC® G é um inseticida que controla larvas de mosquitos Culicidae, incluindo os géneros: Aedes sp., Anopheles sp., Culex sp., Culiseta sp. e Ochlerotatus sp. e moscas negras da família Simuliidae. As aplicações podem ser terrestres ou aéreas sobre superfícies de águas, fossas séticas, canalizações e esgotos. VECTOBAC® G é um produto de resíduo zero, é uma solução segura para o Homem e meio ambiente. Não tem ação nos auxiliares ou polinizadores.

Mais informação
Modo de Ação

Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria Gram-positiva que existe naturalmente no solo. Durante a sua esporulação, produz um cristal proteico, a substância ativa dos produtos formulados. Os cristais podem conter uma ou mais proteínas inseticidas, denominadas Cry, mas também delta- endotoxinas ou toxinas Cry. As proteínas Cry tornam-se tóxicas para muitas espécies de insetos após a sua ingestão e solubilização no intestino médio das larvas. O Bt atua por ingestão, o inseto pára de se alimentar imediatamente e morre em dois dias.

As proteínas Cry, detentoras do poder tóxico contra os insetos, são sintetizadas na forma de protoxinas. Estas são clivadas por proteases e desta forma são ativadas. Após o reconhecimento da toxina, esta provoca a formação de poros e um desequilíbrio iónico pelo aumento de transporte de potássio (K+) e outros catiões para o interior da célula. Como resultado deste fenómeno dá-se a destruição das microvilosidades, hipertrofia de células epiteliais, vacuolização do citoplasma e lise celular.

O inseto ao ingerir o VectoBac® G e com ele o cristal proteico (Cry4), este é solubilizado no intestino médio do inseto, provocando a paralisia dos músculos e septicemia resultando na morte do inseto.

Usos e Condições de Aplicação

As aplicações de VectoBac® G podem ser terrestres ou aéreas, feitas por profissionais especializados em desinfestação.

Inimigos alvo
Mosquitos
Família Culicidae, incluindo os géneros: Aedes sp., Anopheles sp., Culex sp., Culiseta sp. e Ochlerotatus sp.
Estádios larvares L1 a L4
Mosca Negra
Família Simuliidae (mosca negra Simulium sp.) Larvas em todos os estágios.

Inimigos alvo

Mosquitos
Família Culicidae, incluindo os géneros: Aedes sp., Anopheles sp., Culex sp., Culiseta sp. e Ochlerotatus sp.
Estádios larvares L1 a L4

Mosca Negra
Família Simuliidae (mosca negra Simulium sp.) Larvas em todos os estágios.

Respeitar as doses de aplicação recomendadas e ler as instruções antes da utilização.
Ter em conta o ciclo de vida e as características dos insetos alvo a controlar para adaptar os tratamentos em conformidade. Recomenda-se, em particular, visar o estado de desenvolvimento mais sensível do organismo alvo, no momento das aplicações e nas áreas a tratar.
Aplicar sobre superfícies de águas, fossas séticas, canalizações e esgotos.

Tipo de aplicação Época de aplicação Doses
Terrestre A dose depende da densidade da população, do estádio larvar assim como da qualidade da água.
Não efetuar mais do que 8 aplicações anuais, com pelo menos uma semana de intervalo entre aplicações.
Habitats aquáticos com água relativamente limpa nos quais proliferem as larvas de mosquito, tais como canais de rega, reservatórios, lagos, rios, canais, pântanos, lagoas, bacias de contenção, valas de drenagem e valetas 2,5 – 10 Kg/ha
Habitats aquáticos com água relativamente suja, água poluída ou contendo elevados níveis de matéria orgânica nos quais proliferem as larvas de mosquito, como campos de arroz, leitos fluviais planos, águas residuais, efluentes de esgoto/lagoas, valas sépticas, lagoas de resíduos de animais, habitats de larvas de mosquito cobertos por vegetação densa. Habitats aquáticos em que é necessária uma dose mais elevada para obter a mortalidade suficiente, esteja a água limpa ou suja, nos quais as larvas de mosquito estejam em desenvolvimento ativo, por exemplo, em água a baixas temperaturas, elevada densidade de larvas e predominância de larvas L4. 10 – 15 Kg/ha
Aérea A dose depende da densidade da população, do estádio larvar assim como da qualidade da água.
Não efetuar mais do que 4 aplicações anuais, com pelo menos duas semanas de intervalo entre aplicações.
Habitats aquáticos com água relativamente limpa nos quais proliferem as larvas de mosquito, tais como canais de rega, reservatórios, lagos, rios, canais, pântanos, lagoas, bacias de contenção, valas de drenagem e valetas. 2,5 – 10 Kg/ha
Habitats aquáticos com água relativamente suja, água poluída ou contendo elevados níveis de matéria orgânica nos quais proliferem as larvas de mosquito, como campos de arroz, leitos fluviais planos, águas residuais, efluentes de esgoto/lagoas, valas sépticas, lagoas de resíduos de animais, habitats de larvas de mosquito cobertos por vegetação densa. Habitats aquáticos em que é necessária uma dose mais elevada para obter a mortalidade suficiente, esteja a água limpa ou suja, nos quais as larvas de mosquito estejam em desenvolvimento ativo, por exemplo, em água a baixas temperaturas, elevada densidade de larvas e predominância de larvas L4. 10 – 15 Kg/ha

Aplicação terrestre
A dose depende da densidade da população, do estádio larvar assim como da qualidade da água.
Não efetuar mais do que 8 aplicações anuais, com pelo menos uma semana de intervalo entre aplicações.

  • Habitats aquáticos com água relativamente limpa nos quais proliferem as larvas de mosquito, tais como canais de rega, reservatórios, lagos, rios, canais, pântanos, lagoas, bacias de contenção, valas de drenagem e valetas. 2,5 – 10 Kg/ha.
  • Habitats aquáticos com água relativamente suja, água poluída ou contendo elevados níveis de matéria orgânica nos quais proliferem as larvas de mosquito, como campos de arroz, leitos fluviais planos, águas residuais, efluentes de esgoto/lagoas, valas sépticas, lagoas de resíduos de animais, habitats de larvas de mosquito cobertos por vegetação densa.
    Habitats aquáticos em que é necessária uma dose mais elevada para obter a mortalidade suficiente, esteja a água limpa ou suja, nos quais as larvas de mosquito estejam em desenvolvimento ativo, por exemplo, em água a baixas temperaturas, elevada densidade de larvas e predominância de larvas L4. 10 – 15 Kg/ha

Aplicação aérea
A dose depende da densidade da população, do estádio larvar assim como da qualidade da água. Não efetuar mais do que 4 aplicações anuais, com pelo menos duas semanas de intervalo entre aplicações.

  • Habitats aquáticos com água relativamente limpa nos quais proliferem as larvas de mosquito, tais como canais de rega, reservatórios, lagos, rios, canais, pântanos, lagoas, bacias de contenção, valas de drenagem e valetas. 2,5 – 10 Kg/ha.
  • Habitats aquáticos com água relativamente suja, água poluída ou contendo elevados níveis de matéria orgânica nos quais proliferem as larvas de mosquito, como campos de arroz, leitos fluviais planos, águas residuais, efluentes de esgoto/lagoas, valas sépticas, lagoas de resíduos de animais, habitats de larvas de mosquito cobertos por vegetação densa.
    Habitats aquáticos em que é necessária uma dose mais elevada para obter a mortalidade suficiente, esteja a água limpa ou suja, nos quais as larvas de mosquito estejam em desenvolvimento ativo, por exemplo, em água a baixas temperaturas, elevada densidade de larvas e predominância de larvas L4. 10 – 15 Kg/ha.

Na utilização em culturas cultivadas em água estagnada, o período a mediar entre a última aplicação e a colheita deve ser de pelo menos 1 mês.

O VectoBac® G não deve ser aplicado a alimentos e água diretamente destinados ao consumo humano.

Respeitar as doses de aplicação recomendadas e ler as instruções antes da utilização.

A aplicação aérea é apenas autorizada quando a aplicação terrestre não for possível. A aplicação aérea é apenas autorizada para áreas superiores a 5 ha.

Adotar métodos de gestão integrada tais como a combinação de métodos de luta químicos, físicos e outras medidas de higiene pública, tendo em conta as especificidades locais (condições climáticas, espécies visadas, condições de utilização, etc.).

Informar o titular da autorização qualquer caso de ineficácia do tratamento.

O equipamento utilizado para os tratamentos deve ser adequado, receber a devida manutenção e estar calibrado.

Ter em conta o ciclo de vida e as características dos insetos alvo a controlar para adaptar os tratamentos em conformidade. Recomenda-se, em particular, visar o estado de desenvolvimento mais sensível do organismo alvo, no momento das aplicações e nas áreas a tratar.

Medidas de Mitigação do Risco

Durante todas as fases com potencial de exposição (incluindo mistura/carga, aplicação e pós-aplicação e limpeza do equipamento) o operador deverá usar equipamentos de proteção individual (EPI), tais como máscara protetora (com filtro P3 ou equivalente) ou respirador, luvas impermeáveis de proteção (em conformidade com a norma EN 374/2), vestuário e óculos de proteção, ou medidas de proteção técnica (tais como tratores com cabines fechadas) que poderão substituir os EPI se proporcionarem o mesmo nível de proteção. Em áreas onde esteja a decorrer um tratamento, apenas deverá ser permitida a presença de aplicadores profissionais usando EPI.

O produto não deve ser aplicado por pessoas altamente imunodeprimidas ou a receber tratamento imunossupressor.

Os trabalhadores que entrem num arrozal após a aplicação, devem usar fato-de-macaco e luvas de proteção durante 24 horas após o final do tratamento.
Em caso de utilização nas águas de rega dos arrozais, deve ser respeitado um intervalo de um mês entre a aplicação e a colheita.

A pessoa responsável pelo controlo deve garantir que o pessoal encarregado do controlo possui os conhecimentos suficientes sobre: 1 – mosquitos e moscas pretas e os seus ciclos de vida, como larvas e adultos; 2 – utilização do equipamento de aplicação adequado; 3 – preparação da dose recomendada.

O utilizador deverá cumprir as exigências das autoridades locais e respeitar as condições necessárias antes de utilizar o VectoBac® G em ambiente natural.
São necessárias autorizações específicas para a aplicação de VectoBac® G em áreas abrangidas pela rede Natura 2000, em zonas protegidas ou em reservas naturais.

O utilizador deve registar toda a informação relativa às aplicações, indicando as situações específicas das zonas tratadas, datas precisas de tratamento, assim como as quantidades, doses e concentrações utilizadas. Esta informação deve ser mantida durante pelo menos 10 anos e ser fornecida às autoridades locais ou investigadores, caso o solicitem.

Aplicação aérea

O público em geral deve ser informado da aplicação aérea (por exemplo, através de cartazes de aviso em redor da área tratada antes, durante e até 48 horas após o tratamento).
Durante as aplicações aéreas, respeitar uma distância mínima de segurança de 50 metros entre as zonas tratadas e as habitações.
Pessoas terceiras não envolvidas não devem permanecer no interior ou entrar em áreas tratadas durante a aplicação aérea.
A pessoa responsável pelo controlo deve assegurar que o equipamento de aplicação é adequado para a aeronave selecionada, está devidamente calibrado e que a deriva causada pelo vento será mínima no local da aplicação, a fim de garantir a dose correta de aplicação e limitar a exposição do solo.
A aeronave deve estar equipada com um Sistema de Posicionamento Global (GPS) profissional que permita uma aplicação precisa do VectoBac® G.

Precauções Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais

EUH208; EUH210; EUH401; P102; P261; P270; P280; P302+P352; P363; P501; SPgPT1; SPgPT2; SPgPT4