Resíduo Zero
Rapax AS
Composição do Produto

Suspensão concentrada (SC), com 225,6 g/L (18.8% p/p) de Bacillus thuringiensis subespécie kurstaki estirpe EG 2348, correspondendo a uma potência de 24.000 U.I./mg T.ni produto.

Inseticida microbiológico contra larvas de lepidópteros.

Autorização de venda n.º 1561 concedida pela DGAV

RAPAX® AS é uma marca registada da CBC (Europe) S.r.l.

1L

Folheto
Ficha Técnica
Ficha Segurança
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O RAPAX® AS é um inseticida microbiológico à base de Bacillus thuringiensis subespécie kurstaki com a potência de 24.000 U.I./ mg T. ni, tem uma elevada especificidade de ação contra um largo espectro de larvas de lepidópteros. A lagarta ao ingerir o RAPAX® AS e com ele as toxinas (Cry 1Aa,1Ac e 2A), estas são solubilizados no intestino médio do inseto, provocando a paralisia dos músculos e septicemia resultando na morte do inseto. A nova formulação líquida facilita a preparação da calda. RAPAX® AS é seguro para o aplicador, evita-se a nuvem de pó e salpicos das antigas formulações de pó molhável (WP). É compatível com a maioria dos produtos fitofarmacêuticos. RAPAX® AS pode ser aplicado com o pH da água de 6 a 8, o que o distingue de outros produtos à base de Bt. Não é fitotóxico em combinação com o enxofre. RAPAX® AS é mais resistente aos raios UV, tem uma reduzida fotodegradibilidade. É um produto sem LMR e IS, sendo uma ferramenta fundamental para os produtores na gestão do nível de resíduos no produto final. Controle as pragas de lepidópteros garantindo ao mesmo tempo alimentos seguros, sem resíduos: Resíduo Zero.

Rapax AS
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Modo de Ação

Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria Gram-positiva que existe naturalmente no solo. Durante a sua esporulação, produz um cristal proteico, a substância ativa dos produtos formulados. Os cristais podem conter uma ou mais proteínas inseticidas, denominadas Cry, mas também delta- endotoxinas ou toxinas Cry. As proteínas Cry tornam-se tóxicas para muitas espécies de insetos após a sua ingestão e solubilização no intestino médio das larvas. O Bt atua por ingestão, o inseto pára de se alimentar imediatamente e morre em dois dias.

A capacidade inseticida dos B. thuringiensis foi descoberta há mais de 90 anos. No entanto, foi utilizado comercialmente pela primeira vez apenas em 1940. O Bacillus thuringiensis ssp. kurstaki HD-1 foi descoberto no final dos anos 60. Esta estirpe é consideravelmente mais eficaz contra lepidópteros e ainda tem efeito em dípteros. A nova estirpe Bt EG 2348, com a substância ativa das formulações Bt da Intrachem, foi criada usando técnicas avançadas de biologia molecular através de um processo chamado transconjugação. Esta estirpe Bt produz diferentes toxinas Cry (toxina Cry 1Aa, 1Ac e 2A).

As proteínas Cry, detentoras do poder tóxico contra os insetos, são sintetizadas na forma de protoxinas. Estas são clivadas por proteases e desta forma são ativadas. Após o reconhecimento da toxina, esta provoca a formação de poros e um desequilíbrio iónico pelo aumento de transporte de potássio (K+) e outros catiões para o interior da célula. Como resultado deste fenómeno dá-se a destruição das microvilosidades, hipertrofia de células epiteliais, vacuolização do citoplasma e lise celular.

O inseto ao ingerir o RAPAX® AS e com ele o cristal protéico, este é solubilizado no intestino médio do inseto, provocando a paralisia dos músculos e septicemia resultando na morte do inseto.

Usos e Condições de Aplicação

RAPAX® AS é um inseticida microbiológico com alta especificidade de ação contra larvas de lepidópteros e atua por ingestão. Tratar antes de se verificarem estragos avultados das folhas, causados pelas larvas. Depois de consumir a dose letal de RAPAX® AS, as larvas deixam de se alimentar, mas podem permanecer nas folhas dois dias antes de morrer.

Cultura Inimigo Dose (L/ha) Época de aplicação
Macieira
Pereira
Marmeleiro
Lepidópteros tortricídeos (Adoxophyes orana, Pandemis cerasana, Archips podana) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Pessegueiro (incluindo nectarina)
Ameixeira
Damasqueiro (= alperceiro, alpercheiro)
Cerejeira
Traça-oriental-do-pessegueiro (Cydia molesta), anarsia (Anarsia lineatella), traça (Operophtera brumata) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Actinidia (= Kiwi) Lepidópteros
tortricídeos (Argyrotaenia pulchellana)
1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Laranjeira
Limoeiro
Lima
Tangerina (inclui clementina e híbridos)
Toranjeira
Traça-do-limoeiro (Prays citri) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Oliveira Traça-do-oliveira (Prays oleae) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Videira (uva de mesa e uva para vinificação) Traças-da-uva (Eupoecilia ambiguella, Lobesia botrana; Ephestia spp.) 0,75 – 1 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Alcachofra Nóctua (Gortyna xanthenes) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Feijão
Feijão verde (Ar livre / estufa)
Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Melancia
Meloeiro
Pepino
Abóbora (abóbora-porqueira e abóbora-menina) (Ar livre / estufa)
Lagarta-das-folhas (Spodoptera littoralis), lagarta-do- tomate (Helicoverpa armigera), roscas (Agrotis spp.), lagarta (Chrysodeixis calcites) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Tomateiro
Pimenteiro
Beringela
(Ar livre / estufa)
Lagarta-das-folhas (Spodoptera littoralis), traça-do- tomateiro (Tuta absoluta), Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera), Nóctua-da-couve (Mamestra brassicae), nóctua (Mamestra oleracea), rosca (Agrotis segetum), lagarta (Chrysodeixis calcites) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Ornamentais para a produção de folha, flor e/ou fruto (de corte e/ou vaso) Nóctuas, lagartas 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Azinheira
Carvalho
Cipestre
Eucalipto
Pinheiro-bravo
Pinheiro-manso
Sobreiro
Traça (Hyphantria cunea), lagarta-do-sobreiro (Lymantria díspar), limântria (Lymantria monacha), Hiponomeuta-da-ameixeira (Yponomeuta padella), Processionária (Thaumetopoea pityocampa), Burgo (Tortrix viridana), Portésia (Euproctis chrysorrhoea), Lagarta de libré (Malacosoma neustria) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Algodão Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).
Tabaco (Ar livre) Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera) 1 – 2 Até à colheita. Preferencialmente à eclosão dos ovos ou em larvas jovens (nos primeiros instares).

Macieira, Pereira e Marmeleiro:
Lepidópteros tortricídeos (Adoxophyes orana, Pandemis cerasana, Archips podana) – 1 – 2 L/ha

Pessegueiro (incluindo nectarina), Ameixeira, Damasqueiro (= alperceiro, alpercheiro), Cerejeira:
Traça-oriental-do-pessegueiro (Cydia molesta), anarsia (Anarsia lineatella), traça (Operophtera brumata) – 1 – 2 L/ha

Actinidia (= Kiwi):
Lepidópteros tortricídeos (Argyrotaenia pulchellana) – 1 – 2 L/ha

Laranjeira, Limoeiro, Lima, Tangerina (inclui clementina e híbridos), Toranjeira:
Traça-do-limoeiro (Prays citri) – 1 – 2 L/ha

Oliveira:
Traça-do-oliveira (Prays olea) – 1 – 2 L/ha

Videira (uva de mesa e uva para vinificação):
Traças-da-uva (Eupoecilia ambiguella, Lobesia botrana; Ephestia sp.) – 0,75 – 1L/ha

Alcachofra:
Nóctua (Gortyna xanthenes) – 1 – 2 L/ha

Feijão e Feijão verde (Ar livre / estufa):
Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera) – 1 – 2 L/ha

Melancia, Meloeiro, Pepino, Abóbora (abóbora-porqueira e abóbora-menina) (Ar livre / estufa):
Lagarta-das-folhas (Spodoptera littoralis), lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera), roscas (Agrotis spp.), lagarta (Chrysodeixis calcites) – 1 – 2 L/ha

Tomateiro, Pimenteiro e Beringela (Ar livre / estufa):
Lagarta-das-folhas (Spodoptera littoralis), traça-do-tomateiro (Tuta absoluta), Lagarta-do- tomate (Helicoverpa armigera), Nóctua-da-couve (Mamestra brassicae), nóctua (Mamestra oleracea), rosca (Agrotis segetum), lagarta (Chrysodeixis calcites) – 1 – 2 L/ha

Ornamentais para a produção de folha, flor e/ou fruto (de corte e/ou vaso):
Nóctuas, lagartas- 1 – 2 L/ha

Azinheira, Carvalho, Cipestre, Eucalipto, Pinheiro-bravo, Pinheiro-manso e Sobreiro:
Traça (Hyphantria cunea), lagarta-do-sobreiro (Lymantria díspar), limântria (Lymantria monacha), Hiponomeuta-da-ameixeira (Yponomeuta padella), Processionária (Thaumetopoea pityocampa), Burgo (Tortrix viridana), Portésia (Euproctis chrysorrhoea), Lagarta de libré (Malacosoma neustria) – 1 – 2 L/ha

Algodão e Tabaco:
Lagarta-do-tomate (Helicoverpa armigera) – 1 – 2 L/ha

Intervalo de segurança: 1 dia
Utilizações Menores (ao abrigo do Art. 51º do Reg. (CE) n.º 1107/2009)

Consulte as finalidades autorizadas na Ficha Técnica. A eficácia e fitotoxidade resultantes destas utilizações menores são da inteira responsabilidade do utilizador do produto fitofarmacêutico.

Precauções Biológicas

RAPAX® AS deve ser usado nas doses recomendadas e em conformidade com as instruções do rótulo. Evitar a utilização de água com pH superior a 8. Para melhorar a persistência do tratamento é recomendado efetuar o tratamento em plantas com humidade. Aplicar o produto nas horas mais frescas do dia.

O produto tem ação ovicida e larvicida. No caso do ataque se prolongar, repetir o tratamento 7 a 10 dias depois. Número máximo de tratamentos: 3. Seguir as recomendações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas.

Precauções Toxicológicas, Ecotoxicológicas e Ambientais

P102; P270; P280; P301+P310; P501a; EUH208; EUH210; EUH401; SP1; SPgPT1; SPgPT2; SPgPT3; SPgPT4; SPoPT2; SPoPT4; SPPT1